segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O QUE É COLORIMETRIA

Luz é cor
O olho humano com a sua alta tecnologia corrige todas as diferenças de coloração nos diversos ambientes de maneira a uniformizar os tons das cores e dos objetos (ex: quem já percebeu o ligeiro tom avermelhado no fim de tarde, ou a luz azulada de um dia meio nublado sabe que essa mudança de luz não representa uma variação muito grande de cor ou distorção desagradável. porém o mesmo não acontece com uma camera de video-ou foto. a cor da imagem vai aparecer saturada, para o vermelho, verde ou azul, dependendo do tipo de variação de luz. para corrigir isso as cameras tem filtros embutidos).
A nossa visão também corrige a quantidade de luz que chega ao nosso olho, criando uma visão estável em todos os momentos (ex: quando saímos de um ambiente muito iluminado para um muito escuro, levamos alguns momentos para o nosso olho se “acostumar” com esse novo ambiente)
Como isso não acontece com as câmeras, que precisam ser ajustadas a cada tipo de luz ambiente, foi preciso criar um padrão de referência de colorimetria que é utilizado em negativos de cinema e fotográficos e na regulagem de equipamentos digitais.
Esses dois padrões de referência são:
3.200º K (luz de luz de tungstênio) e 5.600º K (luz do dia)
ESCALA DE temperaturas de cor
(vermelho)
800ºK – ferro em brasa
1.850ºK – luz da vela
2.400ºK– lâmpadas incandescentes domésticas antigas
2.500ºK - lâmpadas incandescentes de tungstênio de 60W
2.800ºK – lâmpadas incandescentes de tungstênio a gás de
500W
3.200ºK – lâmpadas de halogênio, TV Foto-Flood tipo B,
lâmpadas de projeção de cinema
3.800ºK – flash de magnésio
5.000ºK – luz do sol (de 1 a 2 horas após nascer e antes do
ocaso)
6.000ºK - luz do sol (de 2 a 4 horas após nascer e antes do
ocaso), luz de flash azul
7.000ºK – céu encoberto ao meio dia
10.000ºK – sol ao meio-dia na serra ou na beira-mar
(azul)

A IMAGEM (Como funciona)

A comunicação é fruto de um processo de evolução da humanidade através dos tempos. Desde a pré-história até os dias atuais.
A imagem tem um papel importante enquanto linguagem.
É através da imagem que o homem vê o mundo que lhe cerca.
Imagem no Olho
O cristalino funciona como uma lente
Retina– é uma membrana fotossensível do olho, onde a imagem é transformada em impulsos elétricos
Cérebro–decodifica os impulsos elétricos em imagens.
Ver e ouvir são os principais sentidos da comunicação. Nossos sentidos são os interfaces que nos conectam ao mundo em que vivemos, é através deles que experimentamos a realidade.
Pintura e gravura são as primeiras invenções para o registro de imagens.
Com a invenção da fotografia, e posteriormente do cinema, foi possível o registro de imagens que reproduziam fielmente a realidade.
Imagem na Câmera
Lentes
Processador sensível a luz
Sensor digital ou analógico
Fita de vídeo ou negativo de filme
LUZ É COR
Em 1672, o físico Isaac Newton publicou a obra NOVA TEORIA DA LUZ E DA COR, provando ser a luz branca composta por todas as cores do espectro visível. Utilizando um prisma, fez um raio de luz atravessá-lo e observou que do outro lado aparecia uma imagem multicolorida a qual deu o nome de espectro
O que diz a teoria de Newton: toda a luz ao atravessar um meio transparente (ou translúcido) sofre um desvio (ou refração) que depende do meio, mas também do comprimento de onda das cores componentes do raio de luminoso. 

Newton provou assim que a luz branca é composta de um espectro colorido, ou seja, a luz branca é composta de várias cores já que essas cores se separam quando atravessam um meio (vidro, prisma, ou outro material) devido a diferença de suas matizes.
A imagem (na prática)
Para se entender a imagem foto-cinematográfica temos que entender a projeção ótica dessa imagem, que começa na forma pela qual o olho vê um objeto e a imagem desse objeto é formada no cérebro.

A imagem como vemos é fruto de um mecanismo ótico que forma a imagem no olho, e depois essa imagem vai do olho até o cérebro onde a imagem é “visualizada”

A imagem em movimento

Através do fenômeno físico chamado persistência retiniana (de retina), no qual o olho percebe imagens e essas imagens ficam alguns segundos impressas na memória, poder-se-ia criar uma ilusão de movimento exibindo em cadência (ritmo ordenado) uma série sucessiva de imagens, criando assim a ilusão do movimento.
A invenção do cinema é uma exploração dessa capacidade do olhar, e as câmeras de cinema foram criadas seguindo esse modelo técnico (do olho).

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

EXERCÍCIO: TRÊS PLANOS EM UMA UNICA TOMADA

Objetivo: gravar três planos de uma só vez.

Descrição da Atividade:

1 - Em uma gravação de um plano com zoom grave entre 10 e 15 segundos do plano inicial do zoom, e;

2 - Faça o zoom e mantenha mais 10 a 15 segundos no plano final do zoom.

3 - Resultado: Na montagem você poderá escolher entre os três planos gravados, o plano fixo do inicio, o movimento de zoom ou o plano final da tomada (dois planos fixos e um em movimento, gravados numa mesma tomada).

IMPORTANTE – alguns experientes diretores de cinema nunca lançam mão do zoom, pois, diferente do carrinho (também chamado de travelling), que produz uma sensação física de deslocamento (porque existe um deslocamento real da câmera que anda literalmente sobre os trilhos) o zoom é um efeito ótico que provoca uma sensação artificial de aproximação com o objeto gravado.

EXERCÍCIO DE FOCO E ZOOM:

Objetivo – trabalhar enquadramento com variação de plano e correção de foco, ao mesmo tempo.

Necessidades: CÂMERA, TRIPÉ, SALA AMPLA E GRUPO DE PESSOAS(mínimo de 3 pessoas)

IMPORTANTE: USAR FOCO MANUAL (desligar o foco automático na câmera)

Objetivo: MANTER UM ENQUADRAMENTO FIXO ENQUANTO A PESSOA SE MOVE EM DIREÇÂO À CÂMERA.

O objetivo do exercício é manter o foco e o quadro, regulando os comandos de foco e o zoom ao mesmo tempo.

Descrição da Atividade:

1 - ESCOLHA CLOSE E PRIMEIRO PLANO.

2 - Como fazer? UMA PESSOA NA CÂMERA OUTRA NO FUNDO DA SALA. A pessoa no fundo da sala vai andar calmamente em direção paralela à câmera (caminhar para câmera lateralmente, isto é sem ser diretamente para a lente, meio lateral, passando de lado para que o câmera possa acompanhar você numa panorâmica).

Os outros assistem na TV a imagem e ajudam o operador da câmera a manter o foco e o enquadramento.

3 - REVESAMENTO: Uma faz a câmera, outra anda para a câmera, e as outras avaliam isso pela TV. Depois se revezam. Quem fez a camera vai assistir na TV e quem estava vendo vai operar a camera, etc.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

BATERIAS

Fique atento: os fabricantes não querem que suas baterias durem muito. Se você não tomar cuidado com elas você vai ter que comprar uma nova logo, logo.

Uma vez em uso, a bateria deve ser totalmente descarregada, antes que possa ser novamente recarregada.

Ela (a bateria) é como um organismo vivo, também não deve ficar totalmente descarregada por muito tempo.

Esse procedimento evita o efeito memória, ou falsa carga, que acaba acontecendo quando se recarega uma bateria parcialmente, ou quando sua energia é simplesmente completada.

Dessa forma a bateria fica “viciada” a não consegue mais receber toda a energia que deveria.

As novas baterias digitais tem um carregador inteligente, otimizando a voltagem que deve ser aplicada a cada tipo de bateria, fazendo com que elas tenham uma maior durabilidade.

Porém, se você quer que suas baterias durem mais, sempre descarregue elas para depois carregá-las.

Depois de carregadas não deixe as baterias guardadas todas juntas, nem as coloque no chão.

> Nunca deixe uma bateria no sol, não jogue no fogo, nem as altas temperaturas – ela pode explodir!

>Jamais perfure uma bateria (os componentes internos são altamente tóxicos e contaminantes - fazem mal a saúde e ao meio ambiente).

>LOJAS DE FOTO - tem lixo para baterias. RECICLE!

A CÂMERA DE VÍDEO


1 - microfone da câmera

2 - lentes

3 - gravador

4 - painel-comandos (VTR-camera)


Como funciona a câmera de vídeo?

Do ponto de vista de funcionamento - uma câmera é uma caixa com um sistema ótico acoplado. E é esse sistema ótico que determina e produz a imagem dentro desta caixa. A luz passa através da lente e vai ser projetada no fundo da caixa onde fica o filme fotográfico ou uma placa digital (sensor ótico). Ambos, filme e sensor são sensíveis à luz (fotossensíveis) e produzem um registro da imagem enquadrada pela lente.

Uma câmera de vídeo é composta de três partes: um sistema de lentes(ótica), o corpo da câmera (onde estão os comandos e o lugar onde colocar a fita ou cartão de memória) e o visor (por onde vemos as imagens enquadradas, por onde vemos os ajustes e regulagens da gravação).

O visor e as lentes são partes sensíveis da câmera, que podem se quebrar numa batida ou tombo.

A câmera tem alças por onde deve ser segurada.



Conexões

Da mesma forma que a câmera grava, ela reproduz(toca para exibição) as imagens por ela gravadas, para que possamos ver no momento da gravação como está o resultado do que está sendo feito,-para copiar o que foi gravado, da câmera para uma outra fita(duplicada), ou para edição final do material. Câmeras podem ser ligadas á vídeo-cassetes para que seja feito uma montagem caseira, outras como os modelos digitais possuem uma saída específica (chamada também de firewire) por onde serão conectadas á um computador para descarregar as imagens para a edição, da mesma forma como fazemos com as câmeras fotográficas digitais. Estas imagens dentro do computador serão posteriormente montadas em um programa especifico, como o movie-maker do windows.

CONEXÕES TROCADAS.

As conexões de vídeo não são polarizadas(com positivo, negativo e corrente elétrica), mas as de áudio muitas vezes são, é importante não trocá-las já que isso pode danificar algum equipamento.

CABOS AV (áudio e vídeo) – algumas câmeras possuem cabos especiais para conexão de áudio e vídeo. Estes cabos são difíceis de substituir.

Cuidado para não perdê-los. Sem eles provavelmente não vai conseguir assistir numa TV as imagens que estão sendo gravadas por sua câmera (e devem ser caros).

Visor da Câmera

A câmera possui um visor através do qual poderemos escolher e definir o melhor enquadramento da imagem que vamos gravar. Também temos informações sobre o que está funcionando e em uso no equipamento durante a gravação. Cada câmera possui seus próprios símbolos para mostrar informações que são comuns a todas elas (REC, PAUSE, BATERIAS, ETC.). Através do visor controlamos essas regulagens e os comandos da câmera.

LCD (tela de cristal líquido)

Além do visor, muitas câmeras possuem um LCD acoplado na lateral da câmera. Este LCD permite vermos as informações do visor numa tela maior. Nunca force a movimentação da tela para os lados, suas conexões são bastante frágeis. Cada tela tem sua abertura programada, verifique no manual.

Prefira operar a câmera com a regulagem de brilho do LCD na metade (num brilho médio), para que você não se engane com a verdadeira iluminação da cena.

Prefira fones ao volume da tela (nunca dá uma audição perfeita da cena), e saiba que usar o visor da câmera gasta menos bateria que o LCD.

Regulagens de uma câmera:

FOCO

O QUE É: Mecanismo ótico da lente pelo qual ajustamos a nitidez da imagem que estamos enquadrando.

COMO FUNCIONA: olhando através do visor da câmera, gire o anel de foco até a imagem ficar nítida. Enquanto não entrar em foco a imagem parecerá turva, ou nublada.

Automático (AUTO) – Através de dispositivo ótico (telêmetro) a câmera ajusta o foco automaticamente, medindo a distância o objeto que estiver mais próximo da lente.

Vantagens: se você não tem (ainda) muita prática, provavelmente poderá se sentir confortável para operar a câmera, se preocupando apenas com o enquadramento. Muito útil em reportagens em que o câmera faz também a entrevista, pela quantidade de detalhes a serem administrados por uma única pessoa.

Desvantagens: consumo elevado de baterias, e, eventual possibilidade de variação de foco com pouca luz, pois o telêmetro só funciona bem em áreas de grande luminosidade. É claro que esses mecanismos estão cada vez mais eficientes e sofisticados.

Manual (MF) – É o próprio operador de câmera que ajusta o foco à medida que vai gravando o que lhe interessa.

Vantagens: você pode colocar em foco o que lhe interessa, valorizar primeiro plano, ou o fundo, ou deslocar o foco segundo sua intenção. Economia de baterias. Estabilidade da câmera, pois ao segurar o anel de foco o câmera está “empunhando” a câmera em posição ideal.

ZOOM (o uso do zoom)

Zoom – É um dispositivo ótico da própria câmera, que faz a troca de lentes automaticamente, passando do modo teleobjetiva para grande angular, ou vice-versa. Não depende do deslocamento físico da câmera, e sim da variação do ângulo de visão da objetiva.

FECHA ZOOM (Zoom in) quando o movimento sai de um enquadramento mais aberto para outro mais fechado. Utilizado para mostrar ao espectador um detalhe específico da cena. Ex: homens discutindo, a câmera fecha na cintura de um deles e mostra um revólver.

ABRE ZOOM (Zoom Out)
sai do ângulo mais fechado para o enquadramento mais aberto. Utilizado para mostrar, aos poucos, elementos importantes existentes no cenário, fundamentais para a ação. Ex: primeiro plano personagem preocupado, olhando em um binóculo. Abre a zoom até plano geral e percebe-se que este homem está numa ilha deserta procurando socorro.

Obs: A principal função do zoom é oferecer a possibilidade ao cinegrafista para modificar o seu “quadro” sem que tenha de sair do lugar onde está. Ex: durante a gravação de uma entrevista, em que ele usa um plano médio na maior parte do tempo, no mesmo momento poderá conseguir um plano detalhe do olhar emocionado do entrevistado, ou seu nervosismo ao falar de determinado assunto, com um plano detalhe das mãos se apertando, “variando” a lente objetiva da câmera, fechando ou abrindo o zoom conforme a necessidade.

ZOOM DE SERVIÇO - É o modo de usar o zoom apenas para trocar de lentes e esse movimento rápido(mesmo durante a gravação) não é considerado.

Zoom ótico – feito pelo conjunto ótico de lentes da câmera, possibilita uma imagem de qualidade.

Zoom digital – é feito, não pelas lentes, mas pela ampliação dos pontos que compõem a imagem. Um aumento muito grande produz uma imagem granulada (diz-se pixelada) já que seus pontos foram ampliados.

TIPOS DE LENTE

Grande angular: como o nome diz produz uma imagem aberta e ampla da cena. São lentes luminosas, curtas e abertas que tem uma distância focal entre 28 e 35mm. Produz os planos: grande plano geral, plano geral, plano médio, daí o nome de GRANDE angular.

Normal: são lentes que reproduzem uma visão parecida com a do olho. Dessa forma são chamadas de normais.

Cartier-Bresson produziu toda a sua obra fotográfica com uma lente dessas apenas.

Tele-objetiva: são lentes que produzem closes e 1os planos próximos sem que se precise andar em direção do objeto ou personagem. É uma lente comprida muito usada no jornalismo e nos esportes (como futebol, surf, corridas de carro), já que muitas vezes não dá nem para chegar perto do que se quer fotografar, como num safári cheio de animais selvagens...

Pela quantidade de elementos óticos dentro, essas lentes teleobjetivas - elas são grandes por isso – tem pouca luminosidade, com abertura de 5.6, dessa forma precisam de luz e altas velocidades de obturação para operar (1/500 no mínimo).

Macro: Lente que fornece uma super aproximação. São utilizadas em para criar super-closes, planos detalhes ou filmar maquetes (miniaturas) para que pareçam enormes cenários.

QUALIDADE DAS LENTES – uma das principais vantagens das câmeras de vídeo digital é que filmam praticamente com qualquer luz. Mas a lei ótica não muda – quanto melhor a qualidade da lente, melhor a qualidade da imagem captada.

EXPOSIÇÃO (LUZ)

O equilíbrio entre o claro e o escuro damos o nome de exposição da imagem. Esta exposição é obtida pela variação de velocidade de obturação com o tempo de exposição (em que o diafragma da lente fica aberto para que a câmera registre a imagem, seja numa câmera fotográfica, de vídeo ou de cinema).

DIAFRAGMA - O diafragma regula a intensidade de luz e essa intensidade (quantidade) é quem vai determinar a profundidade de foco na cena.

FOTOMETRAGEM - Medição de luz em uma cena necessária para ajustar o diafragma da câmera. Esta medição feita através de um aparelho - o fotômetro. A câmera digital já tem esse equipamento acoplado ao sistema ótico, mas se formos utilizar uma câmera de cinema você provavelmente vai precisar de um deles.

VELOCIDADE DE OBTURAÇÃO (SHUTTER SPEED)

Como numa câmera fotográfica (ou de cinema) a câmera de vídeo também possui um obturador, que controla a exposição de luz quadro-a-quadro.

O obturador regula o tempo de exposição de cada fotograma e tem uma relação direta com a captação do movimento na cena: quanto maior o tempo de exposição, maior o tempo em que cada cena será exposta à câmera, portanto maior tempo do movimento dos objetos na cena será registrado nesse fotograma. Isto que dizer que a imagem sairá borrada.

OBTURADOR X ILUMINAÇÃO - quanto maior a velocidade, menor o tempo de exposição, menos luz entra na câmera = mais luz será necessário, mais diafragma, também.

A velocidade de obturação é resultado da divisão de 1 (Um) segundo pelo número da tabela de velocidade da câmera (1000, 500, 250, 125, 60, 30, etc.), quanto menor o número maior o tempo de exposição.

Indicação de Balanço do Branco (WB)

A câmera possui ajuste de cor, conforme a iluminação utilizada, seja:

Manual (operador escolhe sua referência)

Luz Natural (5600º K)

Luz Artificial (3200º K)

Ajuste manual(ou bater o branco): serve para a direção de fotografia criar uma seleção de cor especial para a filmagem, ou para corrigir pequenas distorções (como por exemplo quando se trabalha com luz de por sol, onde o ambiente poderá ficar avermelhado demais).

O que é o BALANÇO DO BRANCO?

“Bater o branco” ou balanço do branco é a regulagem (ajuste) de colorimetria da câmera, segundo a iluminação predominante no ambiente.

Como a câmera não vê como o olho humano, é preciso ajustá-la. Para que as cores estejam corretas conforme a “temperatura da cor” da luz utilizada. A chave WB tem três posições de ajuste: luz solar, luz artificial ou automático.

INDICAÇÃO DE GRAVAÇÃO: REC – PAUSE

Toda câmera possue um botão disparador (um botão vermelho), que quando pressionado aciona a câmera para gravar, e no visor aparece a indicação REC em vermelho. Se pressionarmos o botão disparador uma segunda vez paramos de gravar e aparece a indicação PAUSE na tela do visor.

Também poderemos verificar no visor um sinal quadrado piscando na tela quando ligarmos a tela, isso indica que não tem fita dentro da câmera.

OBS – UMA BOA IDÉIA É LER O MANUAL DA SUA CAMERA PARA CONHECER SEU FUNCIONAMENTO PARA APROVEITAR AO MÁXIMO OS RECURSOS QUE ELA LHE OFERECE.

ACESSÓRIOS DE CÂMERA (coisas que fazem parte do equipamento de câmera, isto é, devem ir com ela quando você sair para gravar)

AC-DC(fonte para ligar a câmera direto na eletricidade)

carregador de baterias

baterias

cabos de conexão de vídeo e áudio

TV ou monitor colorido

Tripé de câmera

fones de ouvido



DICAS

ALGUNS CUIDADOS COM A CÂMERA

Umidade: cuidado com a chuva e água de uma forma em geral. Entrar e sair de ambiente com ar condicionado forte também pode gerar umidade na lente.

Areia-poeira: na praia tenha cuidado para não colocar a câmera na areia. Leve um saco plástico e uma tolha para guardar a câmera. Se possível não troque fitas neste momento. Se for absolutamente necessário troque a fita dentro do carro para evitar entrar areia dentro da câmera, ao abrir o compartimento da fita.

Sol direto e calor forte: dentro da câmera tem roldanas e correias de borracha que vão derreter ou deformar se ela ficar dentro do carro guardada, etc.


câmera de video
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2mera_de_v%C3%ADdeo
http://www.mediacollege.com/video/camera

http//www.mediacollege.com/lighting/
http://www.youtube.com/user/nyvs?feature=pyv&ad=6285392174kw=video%20camera#p/u/0/wnf999HJCGQ

Assesórios de camera
http://www.bureaudv.com.br/Home/Index.ashx

Suporte camera de video
http://www.cinevate.com/mac/simplis/?utm_source=petapixel.com&utm_medium=banner&utm_campaign=Simplis_BB
http://volarefilmtools.myshopify.com/?gclid=CK-guLnloqoCFYoP2godQTx8XA

domingo, 7 de agosto de 2011

POSIÇÕES DA CAMERA

Posição de camera diz respeito ao enquadramento determinado pelo posicionamento da câmera na cena o que cria um ponto de vista dessa mesma cena (ponto de vista da camera- o quadro). Esse enquadramento determina também o ponto de vista do espectador na cena. Afinal, alguém vai assistir ao filme quando ele estiver pronto, no final.
Além de planos de enquadramento definidos pelo quadro da câmera, sua posição (na distância, inclinação, altura e sua colocação na cena) também define uma emoção ou estado de espírito dos personagens, etc.

TIPOS DE POSIÇÃO DE CAMERA:

Plongée (câmera picada de cima para baixo): Plongée em francês quer dizer mergulhar. É uma posição onde a câmera esta mais alta que o personagem e olha para ele (ou para a cena) de cima para baixo. Cria um efeito de achatamento que pode ser associado á diminuição, quando um personagem sente diminuído em relação ao olhar de outros personagens na cena.
Nunca filme uma pessoa careca desta forma á não ser que queria supervalorizar a pelada. Ele não vai gostar nada quando se ver na tela...

Contra-plongée (de baixo para cima): a câmera esta mais baixa que o personagem. Vemos o objeto maior e mais valorizado na cena. Confere um ar de superioridade. É uma posição muito utilizada para fotografar garotas de revistas masculinas, pois faz com que a bunda da modelo pareça maior e fique mais valorizada em relação a cena (afinal é a parte da foto que deve ter maior destaque segundo o objetivo desse tipo de matéria).

Câmera normal: É a posição de uso comum no jornalismo, no documentário e na teledramaturgia, onde a altura da câmera é a altura do olhar de uma pessoa de estatura mediana. É chama de posição normal porque confere uma sensação de uma imagem igual ao olhar cotidiano.

Câmera baixa: quando colocamos a câmera abaixo da posição normal. (na altura da cintura das pessoas, ou perto do solo)
OBS. CHAPÉU ALTO – É uma espécie de tripé muito pequeno que funciona como base para se fixar a câmera para gravação desses planos em câmera baixa.

Posições estranhas: posições inclinadas e câmeras tortas são muito utilizadas em videoclipes e filmes experimentais. 
Um plano em posição inclinada pode indicar uma instabilidade emocional de determinado personagem.

A COMBINAÇÃO DE PLANOS, ENQUADRAMENTOS, POSIÇÕES DE CAMERA E ILUMINAÇÃO DETERMINAM UMA CENA.

AS COMBINAÇÕES DE CENAS, UMAS APÓS AS OUTRAS, CRIAM A NARRATIVA DO FILME.